"Tenho uma espécie
de dever de sonhar sempre,
pois, não sendo mais,
nem querendo ser mais,
que um espectador de mim mesmo,
tenho que ter o melhor espectáculo que posso.
Assim me construo a ouro e sedas,
em salas supostas, palco falso,
cenário antigo, sonho criado entre jogos
de luzes brandas
e músicas invisíveis."
Fernando Pessoa
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