quinta-feira, 7 de março de 2013

AUTOCONHECIMENTO







Somos seres relacionais, precisamos da interação com o outro desde o nosso nascimento. Nossa personalidade se constitui a partir das vivencias e trocas de experiências com as pessoas que permeiam nossa vida. É graças a esta troca de informações, sensações e aprendizados que conseguimos evoluir enquanto ser humano.  Sozinhos, não teríamos chegado até aqui!

Quando paramos para refletir um pouco sobre nós mesmos,  passamos a entender sobre nossos impulsos e sentimentos. Com isso compreendemos melhor nossos comportamentos e, desta forma, nos tornamos mais capazes de  planejar nossas ações e fazer escolhas mais conscientes.
É fundamental conhecer o próprio potencial e as próprias limitações para o bom desempenho em qualquer área, tanto em aspectos pessoais como profissionais.
                               
Quem sou eu? – esta pergunta nos remete a imagem que temos de nós mesmos e como esperamos que os outros nos vejam. Parece simples, mas não é!  Pois entre o que eu acho que sou e como os outros me veem, existe um espaço que pode ser preenchido por percepções, sentimentos e julgamentos que nem sempre são reais. Então, para que eu possa chegar mais perto da minha essência e da minha verdade, preciso buscar entender cada vez mais minha história de vida, de como fui formado.

De onde vim? – Minha origem, diz muito sobre mim. Aquela velha máxima: “Diga-me com quem andas que te direi que és” é verdadeira.  Nossa família, o contexto que vivemos desde nosso nascimento, a cultura do local em que fomos criados, o ambiente em que crescemos, são elementos que vão construir a nossa história de vida e serão determinantes na nossa forma de ser e agir no mundo.

Para onde vou? – essa é uma questão bem complexa, porque precisamos entender muito bem as outras já apontadas aqui, para sermos assertivos nesta resposta, afinal como diz o ditado “Para quem não sabe onde quer chegar, qualquer caminho serve.”  É certo que não podemos prever o futuro, no entanto, podemos planejá-lo, estabelecer metas e planos. Para isso é imprescindível saber aonde queremos chegar e, obviamente, qual o ponto de partida.

Somos seres complexos e ao mesmo tempo fascinantes. Costumo dizer que nos constituímos como uma “colcha de retalhos”, temos contribuições de todos que passam pela nova vida, de uma forma ou de outra, seja no nosso meio social, cultural, familiar ou profissional.

Quando entro em contato com minhas dificuldades e minhas habilidades, posso então estabelecer metas realistas dentro daquilo que é possível, desenvolvendo o que é preciso e utilizando aquilo que tenho de melhor em mim a meu favor. 

(Psicologa Rosane Uchikawa - CRP 08 - 15.427)

Um comentário:

Gustavo Lopes disse...

Meus parabéns. Artigo profundo sobre o nosso ser. Me fez refletir várias situações. Obrigado Rosane.
Att. Gustavo Lopes.

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