Somos seres relacionais,
precisamos da interação com o outro desde o nosso nascimento. Nossa
personalidade se constitui a partir das vivencias e trocas de experiências com
as pessoas que permeiam nossa vida. É graças a esta troca de informações,
sensações e aprendizados que conseguimos evoluir enquanto ser humano. Sozinhos,
não teríamos chegado até aqui!
Quando paramos para refletir um pouco
sobre nós mesmos, passamos a entender
sobre nossos impulsos e sentimentos. Com isso compreendemos melhor nossos
comportamentos e, desta forma, nos tornamos mais capazes de planejar nossas ações e fazer escolhas mais
conscientes.
É fundamental conhecer o próprio
potencial e as próprias limitações para o bom desempenho em qualquer área,
tanto em aspectos pessoais como profissionais.
Quem
sou eu? – esta pergunta nos remete a imagem que temos de nós
mesmos e como esperamos que os outros nos vejam. Parece simples, mas não
é! Pois entre o que eu acho que sou e
como os outros me veem, existe um espaço que pode ser preenchido por
percepções, sentimentos e julgamentos que nem sempre são reais. Então, para que
eu possa chegar mais perto da minha essência e da minha verdade, preciso buscar
entender cada vez mais minha história de vida, de como fui formado.
De
onde vim? – Minha origem, diz muito sobre mim. Aquela velha
máxima: “Diga-me com quem andas que te direi que és” é verdadeira. Nossa família, o contexto que vivemos desde
nosso nascimento, a cultura do local em que fomos criados, o ambiente em que
crescemos, são elementos que vão construir a nossa história de vida e serão
determinantes na nossa forma de ser e agir no mundo.
Para onde vou? – essa
é uma questão bem complexa, porque precisamos entender muito bem as outras já
apontadas aqui, para sermos assertivos nesta resposta, afinal como diz o ditado
“Para quem não sabe onde quer chegar, qualquer caminho serve.” É certo que não
podemos prever o futuro, no entanto, podemos planejá-lo, estabelecer metas e
planos. Para isso é imprescindível saber aonde queremos chegar e, obviamente,
qual o ponto de partida.
Somos seres complexos
e ao mesmo tempo fascinantes. Costumo dizer que nos constituímos como uma
“colcha de retalhos”, temos contribuições de todos que passam pela nova vida,
de uma forma ou de outra, seja no nosso meio social, cultural, familiar ou
profissional.
Quando entro em
contato com minhas dificuldades e minhas habilidades, posso então estabelecer
metas realistas dentro daquilo que é possível, desenvolvendo o que é preciso e
utilizando aquilo que tenho de melhor em mim a meu favor.
(Psicologa Rosane Uchikawa - CRP 08 - 15.427)
Um comentário:
Meus parabéns. Artigo profundo sobre o nosso ser. Me fez refletir várias situações. Obrigado Rosane.
Att. Gustavo Lopes.
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