domingo, 3 de abril de 2011

[...] Os ganhos ou os danos dependem
da perspectiva e possibilidades
de quem vai tecendo a sua história.
O mundo em si não tem sentido
sem o nosso olhar que lhe atribui identidade,
sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.
Viver, como talvez morrer,
é recriar-se:
a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida,
mas elaborada. Eventualmente reprogramada.
Conscientemente executada.
Muitas vezes, ousada.
Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil",
já me disseram. Eu sei.
Mas não é preciso realizar nada de espetacular,
nem desejar nada excepcional.
Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado. Para viver de verdade,
pensando e repensando a existência,
 para que ela valha a pena,
é preciso ser amado; e amar; e amar-se.
Ter esperança;
qualquer esperança. […] 
~Lya Luft~

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