[...]A gente se acostuma 
para não se ralar na aspereza, 
para preservar a pele. 
Se acostuma para evitar feridas, 
sangramentos, para esquivar-se...
para poupar o peito. 
A gente se acostuma
para poupar a vida 
que aos poucos se gasta e, 
de tanto acostumar, 
se perde de si mesma... 
(Marina Colassanti)
 

 
Nenhum comentário:
Postar um comentário